Femen

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quarta-feira, 19 de março de 2014

Meu ventre.

Ei bicho-homem,
Por quanto tempo me arrastou pelos cabelos?
De quantas palavras de ordem usou pra me diminuir?
Por quanto séculos ditou regras do meu não-poder?
E se assusta agora?
Quer render teu patriarcalismo nos seios a mostra das vadias que lutam?
Ao ser-homem eu digo: que o meu ventre invente o que ele quiser.
 
 

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